terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dias de Moletom

Toda mulher que se preze tem dias ruins e, principalmente, DO NADA, POR NADA.
São coisas que nenhum homem entende, isso está além da visão (limitada) deles.
Mas não é exatamente por nada, mas um motivo bobo, pequeno, sem graça, quase vazio, desencadeia essa coisa.
É nesse dia que você sai sem maquiagem, alias, nesse dia quem te vê jura que você é uma mendiga louca, vai trabalhar, fala pro chefe que está mal e volta pra casa, em casa, tira a roupa de trabalho, põe aquele moletom três números maior que o seu, que chega até seu joelho.
Manda mensagem toda chorosa pro namorado, se ele não responde em 10 minutos, daí são duas opções:
1°- "Ah é assim? Idiota! Faço de tudo por você e nem me responde? Então não me ama."
2°- Liga e diz "poxa amor, custa você responder as minhas mensagens? faço tudo por você e nem isso você faz? Então não me ama".
FATO: Ambas opções terminaram com "Então não me ama" seguido de celular jogado no chão.

É também nesse dia que a gente escolhe aquele filme ou bem meloso, ou super eletrizante. SIM é comum  desses dias os extremos ou 8 ou 80.
Nesse dia, seu namorado/noivo/marido chegara em casa e te encontrará jogada no sofá, de moletom e com sorvete ou chocolate na mão.
Ele tentará te dar um beijo e, claro, você fará o drama do dia:
"Primeiro não responde minha mensagem e agora, beijo? Você não me ama"
Nós mulheres enfatizamos bem essa frase, é usada em muitas coisas.
"Não vai comprar sorvete pra mim? Você não me ama"
"Não vai dar banho no cachorro hoje? Você não me ama"
"Bateu o carro porque estava no celular comigo? Você não me ama"
E assim vai...

Eles vem, e dizem "posso ajudar você? Faço qualquer coisa amor"
Dai você pede um abraço, divide seu sorvete e melhora 50%
Os outros 50, você só melhora, quando fala com ele o "pequeno" motivo de desencadeou isso tudo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sobre: falar sozinho, chorar e comer

Alguns conhecem o título por: TPM
Mas como não sofro desse mal... Então, o titulo não é esse =D


Sabia que, ás vezes, eu preciso tanto vir aqui e digitar umas coisas, mas tem coisa, que me afeta de forma tão brusca que nem isso eu consigo?
Queria vir e falar de tudo que sinto, de como foi, de como é, de como estou, do que aconteceu, eu realmente preciso. Mas não consigo. Tem coisas que me deixam tão triste, indignada, brava ou revoltada que chego a passar mal, sério.
Me dá um certo enjoo, quase que um embrulho no estomago. Ai preciso conversar, mas, não quero falar com as pessoas, porque sempre acho que as pessoas não vão me entender, e eu tenho necessidade de ser entendida quando estou assim. Dai eu falo sozinha. Mas isso não adianta muito, porque contar as coisas pra si mesmo é como encher um copo de água que já está cheio, é "mais do mesmo"...


Dai o que você faz? CHORA NENÊM.
Chora? Sim, eu choro! Pronto confessei! Parece que esvazia aquele copinho que eu falei... haha
Ah gente, não é porque choro que desisti da vida, ou porque to fugindo de resolver tudo, é só uma "pausa" entre o nervosismo e a resolução, é uma confissão antes da primeira comunhão (péssimo exemplo, mas...).

Depois de falar/gritar sozinha, depois do choro, que alias, quando acaba você vê que é besteira estão chorando (obviamente porque você já achou a solução ou já desabafou), vem a recompensa: Sorvete, Açaí, Leite Condensado, Morango com Chocolate, Bolo Gelado, Barra Hershey's, Chocolate Alpino, Chocolates em geral, até bala nessas horas servem!

É só pra comemorar o fim da raiva/tristeza/revolta/indignação/outros...
É, pensando bem, vale a pena ficar uma vez ou outra assim.
Ai você me diz "credo, não precisa ficar assim pra comemorar no final".
Sabe o que é? É que parece que é mais gostoso, que é mais saboroso, tem um gostinho especial, tipo primeiro beijo em alguém, ou banho de chuva no verão, ou cerveja gelada em noites quentes e claras...
Pensando bem, vou voltar a falar sozinha, assim, acabo mais rápido e posso ir pro chocolate!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sua experiencia, seu legado

Acho que posso dizer que estou irritada hoje, e, posso me arriscar a dizer também que errei no titulo, mas não tenho certeza.


Odeio, detesto, me irrito com pessoas que falam sem saber. Sabe quando você briga com seu namorado e conta pra um amigo ( que nunca ficou com alguém mais de 1 mês) e o Zé Mané, acha que pode te dar mil conselhos? ENTÃO!

A questão é que quando você procura esse amigo, é pra que ele sabiamente, cale a boca e escute suas reclamações, você sabe que ele não tem experiência nenhuma pra dizer alguma coisa, você só o procurou porque estava irritado e precisava conversar.

Ai você me diz “ele só queria ajudar, pare de ser ingrata!”, mas como irá me ajudar sobre algo que nunca passou? Nunca viveu? Nunca chegou perto de viver?



“A sabedoria é filha da experiência”

Leonardo Da Vinci



Quer dar palpite na vida de alguém? SAIBA DO QUE ESTÁ FALANDO. É por isso que pai e mãe podem dar “pitacos” na vida dos filhos, porque além de terem os colocados no mundo, já passaram por bastante coisa, lembrando que há também pais sem experiência nenhuma na vida, aqueles pais meio “mortos”, sem ofensas.

Mas temos que viver pra aprender, se machucar as vezes, e como defendi no inicio do livro, a adolescência é a fase prefeita pra isso.

Eu já comentei que estou irritada hoje? Quando se escreve irritada, a vontade de citar nomes, bater em pessoas ou mandá-las para o Tibet PARA SEMPRE, é muito grande. Mas, é também quando se está irritada que você não pode fazer isso. Irônico né?



“A história é feita por aqueles que quebram as regras”

Homens de Honra

Preciso dizer mais alguma coisa?

VIVA A SUA VIDA, APROVEITE SEU DIA, SÓ SE VIVE UMA VEZ!

Só se vive uma vez pra quem não acredita em reencarnação, pra quem acredita, só se vive uma vez como você neste momento.

Então vai, saia da linha, experimente, arrisque, mude faça, fale... Seja feliz.

Só não invada o espaço dos outros, as pessoas tem uma mania de achar que ser livre é poder fazer o que quiser, porém, matar alguém, por exemplo, é errado, isso tira a sua liberdade? Não, você é livre pra fazer o que quiser, mas fere o direito de liberdade do atual morto, entendeu?

O que você faz agora é seu legado, é sua historia.

Concluímos, que você faz sua historia, você escolhe entre duas opções:

a) você pode ser um velho (a) resmungão, que não tem nada de bacana pra contar pros netos e apenas diz “o que eu fiz na juventude? Trabalhei desde os 14 pra construir esse palacete que vocês estão morando, meninos ingratos”.



b) você pode ser um velho (a) resmungão, que tem muita coisa pra contar pros netos, e fazê-los rir com suas idiotices de jovem, e claro, alertá-los sobre as idiotices que deram muito erradas.

Há uma terceira de você ser um velho resmungão que fez muita coisa na juventude, porém, que não conta nada pros netos, mas não vamos contar essa.



Adaptado do PROJETO RAFFA*