sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Som do Coração

Título: O Som do Coração
Título Original: August Rush

O pequeno órfão Evan Taylor ouve música por todos os lados, o garoto acredita que isso é um dom vindo de família  sem saber quem são seus pais Evan acredita que a única forma de encontra-los é através da música.
O garoto demostra todo o seu talento nas ruas o que disperta a atenção de Mago, um mercenário que quer que Evan toque para ganhar dinheiro, enquanto o garoto só pensa em achar os pais.
O que Evan não sabe é que os pais estão mais próximos do que imagina, e que o destino e a música será capaz de uni-los novamente.

Frase do filme: "A música está em tudo ao nosso redor. Tudo que temos que fazer é ouvir"

domingo, 16 de outubro de 2011

Você pra me escutar



Eu me sinto mais forte.
Acho que tenho me apoiado mais em pessoas mais sólidas, tenho recebido dizeres mais eficientes,
tenho convivido com pessoas mais sábias, tenho conversado mais com Deus.
E tudo isso me fez mais forte.
O fato de eu poder dividir a dor, a angústia, o fato de ter você para me escutar, a possibilidade de ligar para você a qualquer hora, dia ou noite, que você irá me escutar.
Ainda bem que por um simples e-mail ou com um sms você está lá.
As vezes você vêm correndo pra minha casa só para ouvir minhas lamurias e secar minhas lágrimas.
As vezes você responde meu e-mail organizando totalmente os meus pensamentos.
As vezes você nada diz, só escuta, escuta, escuta e escuta... E manda um sutil sinal.
Ainda bem que tenho você.
E, sabe, as vezes você me poe em situações conflituosas, não gosta de alguma coisa que eu digo, ou me faz pedidos que sabe que eu não posso realizar, mas a sorte grande mesmo é ter você!

Obrigada por tudo.

sábado, 15 de outubro de 2011

Aquele momento


Você estava deitado no meu colo.
Assistíamos a um filme qualquer, onde você dormiu. E eu achei impossível fechar os olhos, você dormia tão bem no meu colo, eu não trocaria esse momento por nada.
Minhas mãos percorriam pelo teu rosto. Eu passava levemente o dedo por teus lábios.
Um momento tão perfeito, tão efêmero, tão lindo quando poderia ser.

Os créditos percorriam a tela negra e eu ainda não conseguia deixar de te olhar.
Meu amor, ainda me encanto com você.
Senti um vento frio vindo sei lá de onde, me abaixei, te beijei, você sorriu.
Aquele sorriso leve, doce de quem é beijado suavemente enquanto dorme.
Não sei por mais quanto tempo aquilo durou.
Mas foi tão belo o momento.

Você se levantou, olhou pra mim e me beijou daquela forma que sempre me faz rir.
E lá ficamos, por mais um longo tempo.
Momento tão terno e terno... eterno.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011


Você não ama as pessoas pelas sua qualidades.
Sejamos sinceros.
Se fosse por isso os mentirosos, cafajestes, galinhas e viciados não teriam chance no mercado competitivo do amor.
Amamos as pessoas pelo que elas são!
Pelo brilho que elas dão em nossa vida.
Quando amamos alguém amamos também, além das qualidades, os defeitos, as manias, os trejeitos...
Ninguém leva para casa só a parte boa do parceiro.
É levado junto aquele maldito hábito de falar demais e em hora errada, levamos junto aquela mania chata dirigir com o ar condicionado do carro ligado, mesmo no frio.
Nós levamos de brinde aquele hábito de falar alto, aquela coisa de fazer comentários desnecessários e a velha mania de reclamar de sua roupa.
É, amamos quem amamos pelo pacote completo.
Defeito, qualidade e mania!
Tudo juntinho, você, na verdade, não odeia o fato da pessoa amada dirigir com o ar ligado.
Você, definitivamente, odeia o fato (adorável) dela dirigir assim.
Você poderá odiar todas as pessoas com esse habito, porem, se sua alma gêmea perder essa mania, vai perder também um pouco do que você mais ama nela.
É por levar esse pacote completo que as coisas ás vezes não funcionam quando um belo casal resolve ir morar junto ou casar de fato.
A maior parte dos casais são imaturos para lidar com tudo isso. A maior parte está disposta a só conviver com a parte boa de uma relação.
É por isso aquela coisa "vamos continuar nossa relação séria, podemos até casar, mas moramos cada um em uma casa".
Isso não é viver um relacionamento a tona, isso é querer facilitar as coisas, é querer não ter problemas.

"E o que tem demais em não querer problemas? Já temos problemas no trabalho, em questão financeira, para quê ter problemas em algo que deve fazer bem?"

Exato!
Você não pode ir trabalhar só nos dias em que estiver de bom humor, ou só nos dias em que seu chefe estiver feliz com você ou só nos dias que não tiver relatórios para entregar.
Você tem que trabalhar todos os dias, resolver os conflitos que te aguardam e, durante a resolução, será notado e promovido.
Num relacionamento é igual, quanto mais se esforça para dar certo e superar dificuldades, mais será notado e  mais amado, pois se os dois estão empenhados em se dar bem... Como pode dar errado?


Maggie Carpenter: Eu garanto que teremos dificuldades. Garanto que em algum momento, um de nós ou os dois, vão querer pular fora, mas também garanto, que se não pedir para você ser meu, vou me arrepender pelo resto da vida, porque sei que no meu coração, você é o único para mim.

Do filme: Noiva em Fuga

Fé é substantivo



Tenha Fé.
Mas não viva dela.
Fé é um substantivo, forte, ainda assim um substantivo.
Acredite pois, Acreditar é verbo. E são os verbos que nos movem.

É ótimo ter Fé, mas ela só pode entrar em execução quando você não puder mais interferir.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Vamos brincar de...


Vamos brincar de tentar pegar a felicidade.
Vamos brincar de atingir o impossível, vamos brincar de sermos grandes.
E quando cansarmos, vamos voltar, só isso, voltar.

Vamos brincar de rir, de correr, de pular.
Vamos brincar de achar tesouros, vamos brincar de ficar sério.
E quando a brincadeira perder a graça, paramos, e começamos outra.

Vamos brincar de esconder, vamos brincar de ver a noite de uma grande janela.
Vamos brincar de capturar o amor.
E quando não encontrar, procurar mais um pouquinho e gritar "ei, apareça!"

Vamos brincar de bater com os travesseiros até comermos penas.
Vamos brincar de agir, fazer, mostrar.
E quando não der mais, voltamos para cama, para sonhar mais, para, quando acordar, ter o que fazer, como agir e pra quem mostrar.

Vamos brincar de cair.
Vamos brincar de subir, subir e subir.
E quando sentir a fraqueza. Vamos brincar de dormir...

sábado, 8 de outubro de 2011

Crianças Bolhas

Em que droga de mundo estamos vivendo?
As crianças falam 2 idiomas, mas não sabem montar uma pipa!
Tudo bem que eu mesma nunca empinei uma pipa, mas porque eu nunca quis, não por não saber o que é uma pipa!
Crianças hoje pegam um ventinho qualquer já estão doentes, cadê as crianças que jogavam bola na chuva e a maior preocupação com isso era ter que passar pano na casa depois que ela entrasse?
As crianças e jovens de hoje não respeitam ninguém, não respeitam a si mesmas.
Os pais mais tradicionais jogam a culpa na escola, afirmam que a escola não tem uma postura rígida como antigamente, a escola, por sua vez, culpa os pais por não impor limites em casa.
De quem é a culpa? DOS ADULTOS.
Pais, Professores, Babás, enfim, todos aqueles que tem convívio direto e diário com a criança.
Pais hoje estão muito mais preocupados em serem empresários do que pais.
Querem dar mais matéria pros filhos, em vez de dar materiais.
Qual a diferença?
Dar matéria significa que você obriga seu filho a estudar, esquece que já foi criança e trata-o como um mini-adulto, assiste ele na frente de um computador o dia todo e diz "é normal, eles são a geração computadorizada", matéria significa que você dá tudo pronto a criança que está na sua frente.
Fornecer materiais significa que você lê livros para seu filho, para que ele possa imaginar, significa que você leva-o não só a grandes parques de diversões, mas a parques cheios de árvores e com brinquedos comuns como balança de pneus e gangorras de madeira. Dar materiais significa que você não só ensina seu filho  a falar cinco línguas diferentes, significa que você o ensina a dizer "obrigado" para cinco pessoas de nacionalidade diferentes da dele.
A era da mídia, da conexão mundial, da tecnologia, do consumismo tirou o lugar dos pais, do respeito, do amor... Do amor, a internet une pessoas de Nova Iorque com pessoas da Índia, mas separa a mãe do seu filho, isso porque a internet é a grande vilã? Não, isso porque temos pais ocupados demais para dizerem aos filhos "ei, deixe esse computador de lado, vamos no jardim brincar", se você disser isso hoje para algumas crianças elas certamente dirão "que jardim?".
E se você, acha que estou exagerando, olhe de novo, temos crianças que se comunicam por redes sociais com mais de 3 países graças a internet, porém, ainda assim se sentem deprimidas e solitárias, por que?
Porque rede social nenhuma pode te dar um abraço, pode te passar confiança, pode dizer "ei, filho, calma, pare de chorar! Levanta, sacode a poeira e dê a volta por cima!". Nenhum livro desses que seu filho engole na escola para ir bem nas provas pode dizer a ele como superar uma decepção, como perdoar alguém, como  SER FELIZ.
Brincar de batata-quente com isso é muito fácil. A escola joga pro pai, que joga pra escola, que joga pra escola, que devolve pro pai...
Pai e escola tem que trabalhar juntos!
Não adianta papai e mamãe jogar a criança na escola e falar "ensina ai", educação tem que vir de casa. Se seu filho não respeita a você, que é pai, mãe que cria, que colocou no mundo, sinto, não respeitará mais ninguém!
Porém, se não é você que cria seu filho, se o deixa com a babá o dia todo, sinto, você não pode cobrar nada de educação dele.
Não adianta a escola ensinar certos valores, e você não reforçar isso em casa ou pior, contradizer a escola.
Pagar a mensalidade não é tudo, participar das reuniões é importante sim, e ouvir o que os professores tem a dizer sobre seu filho, sobre pontos que precisam ser trabalhados em conjunto.

sábado, 1 de outubro de 2011

A Bonequinha de Porcelana


Era uma vez uma linda boneca.
A menina havia ganhado a boneca num dia frio, e se encantou com a boneca.
Isso porque era a boneca mais linda que já havia visto. Delicada, com um rosto arredondado perfeito, cabelos negros e brilhantes caiam sobre sua roupinha feita a mão.
A boneca tinha as feições ligeiramente alegres, bochechas levemente avermelhadas, a boca pequenina.
Que presente lindo haviam lhe dado!
A menina abriu a estante, e a colocou ali.
Todos os dias a menina via sua linda boneca, a retirava da estante a beijava, abraçava e a devolvia lá.
A boneca era de porcelana.
Pobre bonequinha, via de sua vitrine a menina rindo, brincando e se divertindo com as bonecas da pano.
A boneca só queria fazer a menina tão feliz quanto as outras bonecas. E sabia que podia.
Mas que menina tola, nunca deixou a Pequena Bonequinha sair da estante de vidro.